Em novo protesto, Requião retira TV Educativa do ar

O governador do Paraná, Roberto Requião, em novo protesto contra a decisão judicial do juiz federal Edgard Lippman Jr. que o proibiu de utilizar a TV Educativa do estado para se autopromover ou atacar adversários, retirou a emissora do ar na última terça-feira (22), por volta das 21h, e provocou, com a ordem, pedido de demissão da procuradora-geral do Estado.

Jozélia Broliani queria que Requião cumprisse ordem judicial para a veiculação de uma nota de desagravo da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), sem retirar a emissora do ar. A advogada declarou que ele sentiu-se contrariado e gritou com ela no Palácio do governo.

"Ele disse que eu o havia desautorizado e que eu nunca mais deveria fazer isso, mas isso [falando] aos berros. Fiquei muito chateada, muito constrangida e resolvi sair".

Em relação à saída de Jozélia Broliani, o governo do Paraná declarou que sua decisão fora antecipada, uma vez que a mesma já não estava em sintonia com o governador. Carlos Mares, que já havia respondido pelo cargo no primeiro mandato de Requião (1991-1994), foi anunciado como o novo procurador-geral. Já sobre a suspensão da emissora, o governo declarou que tudo foi uma questão de "bom senso", pois a veiculação da nota de desagravo da Ajufe (que seria veiculada de 15 em 15 minutos, durante 24 horas) invibializaria a normalidade da programação.

De acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (23), no jornal Folha de S.Paulo, o Ministério das Comunicações informou que os governadores têm autonomia para suspender as transmissões, desde que justifiquem a decisão.

As informações são do Portal Imprensa.

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