ABI e ABCCOM divulgam notas com críticas à decisão judicial que vetou Requião na TVE do Paraná

A ABI – Associação Brasileira de Imprensa e a ABCCOM – Associação Brasileira de Canais Comunitários manifestaram repúdio à decisão do desembargador federal Edgard Lippmann Júnior que veda a participação do governador Roberto Requião na programação da TV Paraná Educativa. Segundo as organizações, a decisão fere gravemente a Constituição brasileira e retoma mecanismos de censura prévia a meios de comunicação. O governador mantém na emissora pública o programa “Escola de Governo”, onde já defendeu ações do MST e fez ataques à Rede Globo.

Em nota, a ABI afirma que “ainda que se reconheça, como acentua esse magistrado, que um governante não pode utilizar uma emissora pública em seu benefício político, a decisão do Desembargador Lippmann Júnior tem a mesma conotação de censura prévia” e considera a atitude “sem precedente nem mesmo nos ásperos tempos da ditadura militar”.

Já a ABCCOM afirma que “é sagrado o acesso do povo brasileiro às informações públicas, de governo, tão bem expressas por meio do programa Escola de Governo, comandando pelo governador do Estado do Paraná, Roberto Requião”.

Na mesma nota em que critica a decisão do Desembargador Lippmann Júnior, a ABI critica a decisão do juiz Joaquim Domingos de Almeida Neto que proibiu seis emissoras de televisão e quatro jornais do Rio de Janeiro de veicularem qualquer referência aos três estudantes que agrediram um grupo de prostitutas num ponto de ônibus na Barra da Tijuca, em 2007.

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