Pesquisa revela que uso das libras ainda é ineficiente

Pesquisa realizada pela Andi (Agência de Notícias de Direitos da Infância) revela que o uso da linguagem brasileira de sinais (libras) não está sendo eficiente para informar a classificação indicativa dos programas de TV para crianças portadoras de deficiências físicas.

O estudo detectou que as crianças surdas não entendem o que dizem os intérpretes de libras que aparecem em uma pequena janela na tela da TV, antes da exibição dos programas. Ouvidas em grupos, as crianças dizem que a janela é muito pequena e que os intérpretes gesticulam muito rapidamente. Elas ainda estão sendo alfabetizadas em libras.

É a primeira falha apontada contra a nova classificação indicativa, em vigor desde julho. A janela com o intérprete de libras é uma de suas inovações.

A portaria que instituiu a classificação diz apenas que os símbolos usados pelas TVs devem seguir as normas de acessibilidade. As emissoras afirmam que estão cumprindo rigorosamente a portaria. A Globo diz que até aumentou o tamanho do layout que precede cada programa, por conta própria.

O Ministério da Justiça afirma que deve rever as normas para informar deficientes. As informações fazem parte de uma pesquisa maior, para saber como crianças com deficiências do Brasil, Argentina e Paraguai interagem com a TV e se elas se vêem na mídia. A Andi a divulgará em dezembro..

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