TV Brasil deve ter canal analógico em São Paulo

"Já foi feito o convite para a presidência do conselho curador da Empresa Brasil de Comunicação. O nome que circula na imprensa é o de Luiz Gonzaga Belluzzo", disse Arnaldo César, assessor do ministro Franklin Martins, no Rio de Janeiro, em seminário no Festival do Rio nesta segunda, 24, sem desmentir a informação. Ele afirmou que a medida provisória que criará a Empresa Brasil de Comunicação deve ser assinada nesta quinta-feira e apresentou algumas novidades sobre a TV Brasil, como a transmissão de sinal não apenas digital, mas também analógico na cidade de São Paulo. Conforme explicou a este noticiário, a Radiobrás tem direito a uma freqüência analógica em São Paulo, da mesma forma que em várias outras cidades. "Todas as freqüências do Governo Federal, o que inclui a da TVE no Rio de Janeiro, são da Radiobrás", explica. Só que em São Paulo, até o momento, a Radiobrás não fez uso deste direito. Segundo o assessor de Franklin Martins, já está resolvida com a Anatel a questão do espaço no espectro na capital paulista. Outra novidade apontada por Arnaldo César a este noticiário é que a TV Brasil já tem sede em São Paulo. "Fechamos o contrato na última sexta-feira (dia 21) para o aluguel do Espaço Bic, na Vila Leopoldina", conta.

Assessorias externas

Arnaldo César disse ainda que o Governo Federal conta com assessoria japonesa na formatação da infra-estrutura técnica da futura TV pública. O Japan International Bank está financiando um estudo, coordenado pela agregadora japonesa Marubeni, com o trabalho de diversos fabricantes de equipamentos e da NHK, para desenvolver uma plataforma para a TV pública nacional. O grupo estuda o universo de 26 educativas brasileiras para definir "um kit" de TV digital. Segundo Arnaldo César, este kit deve conter exibidor, switchers, câmaras, entre outros equipamentos, e será financiado pelo banco japonês. "Aquelas emissoras que optarem por fazer parte da rede nacional da TV Brasil poderão comprar estes equipamentos financiados e a preço de custo", explica.

Há ainda um estudo que está sendo feito pela Fundação Getúlio Vargas, que deve ser entregue em outubro ao Governo Federal. O estudo apontará alternativas de financiamento e gestão da futura empresa. Em relação ao financiamento, segundo César, está em estudo o uso de diversos fundos nacionais, como o Fust.

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