Ancine pede mais espaço para filmes nacionais em TVs pagas

O diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine) Leopoldo Nunes afirmou há pouco que é preciso regulamentar um mercado para filmes brasileiros na TV por assinatura. Nunes, que participa de conferência sobre a convergência das comunicações, reclamou do fato de hoje as TVs pagas no Brasil destinarem apenas 2% de sua programação à produção cinematográfica nacional.

O presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), Alexandre Annenberg, rebateu a crítica dizendo que essa forma de medir conteúdo é inadequada. Ele argumentou que a maior parte do conteúdo dos canais esportivos pagos é nacional. Annenberg disse ainda que as operadoras de TV por assinatura também disponibilizam canais locais.

Assinantes e preços

Segundo dados informados por Leopoldo Nunes, o Brasil tem hoje 4,6 milhões de assinantes de TV, o que representa 8,1% da população. No mundo, esse índice é de 43,6%.

O diretor da Ancine também criticou o preço da assinatura cobrado no Brasil, que varia entre R$ 1,92 a R$ 6,84 por canal. Segundo ele, na Argentina, o custo de um canal varia de R$ 0,63 a R$ 0,80. Em Portugal, o preço médio é R$ 1,07 e, na Espanha, R$ 1,51.

A conferência ocorre no auditório Petrônio Portela, no Senado, e é promovida pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara; e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado; pelo Ministério das Comunicações; e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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