Secretários de Cultura do Nordeste reúnem-se em Salvador

Salvador – Os secretários e dirigentes de órgãos estaduais de Cultura do Nordeste reúnem-se em Salvador no sábado, dia 25, no Hotel Sol Vitória Marina, para discutir a atuação conjunta com políticas públicas para a região, incluindo a circulação e distribuição cultural e a construção da rede de TVs Públicas do Nordeste.

“A prioridade é o desenvolvimento de uma política pública de cultura comum, baseada na forte identidade cultural da região”, afirma o secretário de Cultura do Estado da Bahia, Marcio Meirelles, que recebe os representantes de oito estados nordestinos que já confirmaram a participação, além de secretários do Pará, do Amapá e de Minas Gerais. Estão confirmados também a participação do Secretário de Política Cultural do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy, e do presidente da Fundação Palmares, Zulu Araújo.

Na pauta da reuniãodo Fórum estão previstas ainda a discussão sobre a estadualização dos editais da Funarte, com o presidente da Funarte, Celso Frateschi, e a construção do Plano Nacional de Cultura, com o Coordenador do Plano no Ministério da Cultura, Gustavo Vidigal. Além disso, os secretários deverão produzir um manifesto contra o presidente da Philips do Brasil, Paulo Zottolo, por sua declaração de que se o Piauí deixasse de existir ninguém ficaria chateado.

Essa é a segunda reunião este ano do Fórum de Secretários e Dirigentes de Órgãos Estaduais de Cultura do Nordeste. Naoportunidade, está previsto também o encontro dos secretários com os dirigentes das emissoras de TVs públicas do Nordeste, que estão participando do Workshop Nacional de Programação para a TV Pública (até sexta-feira, dia 24), promovido pela Secretaria de Cultura, através do Irdeb.

Considerando que a TV é o principal equipamento cultural da população, o secretário da Bahia, Márcio Meirelles, defende a discussão da TV Pública no âmbito da cultura como espaço para a inovação e espelho da diversidade da cultura brasileira. Em sua opinião, o momento é favorável à criação da rede nordestina, principalmente porque “a digitalização vem contribuir para que os meios de produção sejam acessíveis a todos, nas comunidades indígenas, quilombolas, junto aos jovens, para a produção do comum, de cada um, e não só das elites”.

0

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *