Redes 3G podem universalizar acesso à internet, dizem operadoras

A terceira geração da telefonia celular, na opinião do presidente da Claro, João Cox, é a tecnologia que vai universalizar a banda larga para toda a população. “A 3G vai chegar um pouco cara, mas será um movimento fundamental para levar banda larga para todas as pessoas”, disse ele durante o 2º Seminário Fiesp/Ciesp, que aconteceu nesta terça-feira (7/8), em São Paulo.

Nas contas de Cox, ao final do ano o mundo terá cerca de 3 bilhões de aparelhos celulares, dos quais 10% serão de terceira geração. “A convergência se dará com a telefonia celular. Não creio que na história da humanidade alguma outra tecnologia mudou tanto o hábito das pessoas”, afirma.

Para Paulo Roberto da Costa Lima, diretor de assuntos regulatórios da TIM, “a terceira geração vai dar condições das teles móveis competirem com a plataforma fixa de banda larga. “No mundo, o controle da oferta de banda larga está na operadora fixa. A desagregação de redes também propiciaria uma maior oferta do serviço”, diz ele. O executivo cita o novo serviço da operadora, o TIM Web, como uma alternativa para acesso a e-mail e navegação na internet com velocidade “razoável”, enquanto não chegam as redes de 3G. “A pessoa acessa a internet sem ter que passar por um provedor de acesso, e com plena mobilidade”. O serviço utiliza a rede GPRS/Edge da operadora.

Segundo Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica, no Estado de São Paulo (onde a empresatem concessão) cerca de 350 dos 622 municípios contam com o serviço ADSL. Isso dá uma cobertura de 92% da população do Estado. “Temos que unir esforços para atingir esse grande objetivo nacional, inclusive utilizando 3G”, afirma.

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