Emissoras pedem ao Ministério da Justiça para classificar programas

Apesar das novas normas de classificação indicativa terem entrado em vigor há duas semanas, introduzindo a autoclassificação de programas pelas próprias TVs, as três principais redes do país continuam pedindo a análise prévia de conteúdo ao Ministério da Justiça, como faziam antes da portaria 1.220.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, nas últimas duas semanas o MJ recebeu para análise prévia fitas com 26 episódios de um novo desenho da Globo, de dois episódios de séries da Record e de seis filmes do SBT. O órgão devolveu todo o material e enviou às emissoras ofícios reforçando que agora são elas quem determinam o limite etário de cada programa. Como as normas em vigor, o governo só intervém depois que a atração já estiver no ar, confirmando a classificação dada pela rede ou a alterando.

Curiosamente, nas discussões sobre da nova portaria, as mesmas emissoras associaram a análise prévia à censura.

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