Apenas duas escolas de jornalismo têm nota máxima no Enade

Por enquanto, nenhuma escola de jornalismo do País precisa se preocupar com o acirramento da fiscalização que o Ministério da Educação (MEC) fará sobre os 7% dos 13,4 mil cursos universitários avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade), que tiveram desempenho muito ruim.

Dos 248 cursos de jornalismo avaliados, nenhum trouxe nota baixa nos dois critérios considerados pelo MEC: nota do Enade e quantidade de conhecimento acrescentado durante o curso, este último chamado de IDD. Porém, 17 escolas de jornalismo, 6,85%do total, tiveram nota mínima em um dos dois critérios (as notas vão de 1 a 5). Duas delas estão em Alagoas, uma no Ceará, uma no Distrito Federal, uma no Espírito Santo, uma no Maranhão, uma na Paraíba, duas no Paraná, uma no Rio de Janeiro, uma no Rio Grande do Sul, uma em Sergipe, uma emTocantins e quatro em São Paulo.

Os cursos que tiveram nota ruim nos dois critérios terão que assinar um “protocolo de compromisso” com o MEC, comprometendo-se a resolver eventuais problemas encontrados. No outro extremo da avaliação, apenas duas escolas de jornalismo tiveram nota máxima nos dois critérios: a Universidade Federal de Santa Catarina e a Faculdade de Ciências Econômicas, de Campinas. Do total de cursos de comunicação avaliados, 18 tiveram nota máxima em um dos critérios: uma no Distrito Federal, uma no Maranhão, três em Minas Gerais, quatro no Paraná, quatro no Rio de Janeiro, três no Rio Grande do Sul, uma em Santa Catarina e uma em São Paulo.

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