Anatel apresenta detalhes para os editais de celular 3G

As operadoras interessadas em comprar licenças para uso de freqüência de terceira geração precisarão pagar apenas 5% do preço mínimo a ser estipulado pela Anatel. Os 95% restantes serão pagos na forma de obrigações de cobertura, informou o conselheiro José Leite Pereira Filho durante o painel Telebrasil, ao detalhar a proposta que a agência tem para o leilão das faixas. A Anatel deve propor, ainda, que todas as cidades com menos de 30 mil habitantes sejam cobertas com telefonia celular (2G ou 3G) em um prazo de dois anos. E que 60% tenha especificamente 3G em cinco anos.

Hoje, existem aproximadamente 4 mil municípios commenos de 30 mil habitantes. A Anatel não exigirá que todas as operadoras montem redes sobrepostas nessas cidades pequenas. Na verdade, a idéia é que essa obrigação de cobri-las seja dividida entre as teles. 'Nessas cidades, o mais importante é a universalização”, explicou Leite. Se houver empate na disputa por uma licença o critério de desempate serão outras obrigações, como, por exemplo, oferecer 3G nas cidades com mais de 30 mil e menos de 100 mil habitantes.

Em cidades com população superior a 100 mil pessoas, a Anatel acredita que as operadoras vão montar cobertura porque há demanda que justifique economicamente o investimento. Para o leilão de 3G, o País será dividido em 11 áreas. Para cada uma serão vendidas quatro bandas. Há espaço para uma quinta banda, que será leiloada mais tarde. O edital do leilão deve ser publicado entre agosto e setembro, estima Leite. E a assinatura das autorizações deve acontecer em novembro.

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