Abert fala em parcerias com teles, com contrapartidas

Na solenidade de abertura do congresso anual da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), mais uma vez uma das mensagens da entidade foi no sentido de pedir às autoridades (no caso, ao presidente Lula, presente à cerimônia) proteção diante dos riscos da convergência tecnológica. “A cada momento surgem novas tecnologias e as barreiras entre os vários serviços estão se estreitando. Estamos na era da convergência tecnológica! Embora a evolução seja inexorável, isto não pode ser pretexto para deixarmos de lado alguns princípios constitucionais”, disse o presidente da entidade, Daniel Pimentel Slaviero.

“A Carta da República separa claramente Comunicação Social de Telecomunicações. Assim o faz, devido às particularidades de cada serviço. Nós, radiodifusores, temos inúmeras restrições e obrigações. Somos todos brasileiros, temos responsabilidade pelo conteúdo e veiculamos horário político eleitoral. Nossa concessão de operação é local, nosso modelo de negócio é baseado exclusivamente no mercado publicitário e oferecemos informação, cultura e lazer a 100% da população sem custo”, disse.

Para ele, “Salientadas estas premissas, as quais a Abert sempre defenderá intransigentemente, deixo uma mensagem: não devemos temer a convergência dos meios. Ao contrário, devemos agir de maneira pró-ativa, pois as novas formas de distribuição valorizarão o nosso maior ativo que é o conteúdo nacional! Entendo que é possível realizarmos parcerias com as empresas de telefonia, mediante alguma contrapartida pecuniária. O que precisamos são políticas públicas que nos resguardem caso estas mega empresas resolvam competir na produção e programação de conteúdo”. Slaviero também pediu apoio do governo no financiamento da migração para a TV digital.

 

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