Aumenta o número de pontos gratuitos de acesso à Internet

Brasília – Os ponto de inclusão digital (PID) no país cresceram nos últimos anos, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). Atualmente, são 16.722 PIDs. Segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2005, existiam no país cerca de 12 mil pontos. Os PDIs são locais de acesso público gratuito à internet, como telecentros e salas de informática.  

Os dados levantados são da primeira fase do projeto que deu origem ao Mapa de Inclusão Digital. O mapa identificou cerca de 108 iniciativas de inclusão digital em cerca de três mil municípios onde foram encontrados os 16.722 PIDs.  
 

As iniciativas são dos governos federal, estaduais e municipais e terceiro setor. A maioria dos programas encontrados é de iniciativa do terceiro setor, porém, é o governo federal quem financia cerca de 60% dos PIDs.   

Os dados que mapearam as ações de inclusão social no país agora serão verificados na segunda fase da pesquisa e auxiliarão na formulação de ações que melhorem o acesso das pessoas a tecnologia, disse o diretor do Ibict, Emir Suaiden.  “Faremos agora a verificação das instituições localizadas para ver o que existe, o número de computadores, o que funciona, o acesso à internet e assim ter metodologias de indicadores de impacto, e se os telecentros estão provocando melhoria da qualidade da educação e do acesso a informação”, informou Suaiden. 

O resultado da pesquisa mostra que Roraima é o estado com menor número de PIDs, apenas 48. E São Paulo lidera a lista, com mais de 2.500 pontos. Pernambuco é o segundo estado em número de PIDs. O bom resultado ocorre devido ao Programa Computador na Escola, que desde 2001 leva às unidades estaduais de ensino laboratórios de informática e investe em capacitação.  

Quando os dados focalizam as regiões, a Sudeste sai na frente, com 38% dos PIDs, acompanhada de perto pelo Nordeste, com 35%. No fim da lista estão as regiões Norte (8%) e Centro-Oeste (7%).
 

A coordenadora geral de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos do Ibict, Cecília Leite, afirmou que, para promover a inclusão digital no no país, é preciso mais que distribuição de equipamentos. “O mais importante é ir além da distribuição dos equipamentos –  hoje já se tem consciência de que é preciso ter conteúdo, capacitação, acompanhamento e avaliação de resultados”, disse.

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