Fenaj pede à Polícia Federal providências sobre abuso de poder no Pará

Na semana passada o Sindicato dos Jornalistas do Pará e a FENAJ lançaram nota de repúdio a ação de um policial federal do estado, que agrediu e deu voz de prisão a uma equipe de reportagem da TV Record em Belém. O Sindicato dos Policiais Federais do Estado do Pará lançou nota de esclarecimento onde defende a ação de seu colega. A FENAJ recorreu à superintendência da PF em Brasília e quer providências.

Na quarta-feira passada (25/04), após ser acusado de assassinar um assaltante, na manhã da terça-feira, 24, em frente ao colégio Grão Pará, na capital paraense, o policial federal identificado pelas iniciais A.D.O., agrediu e deu voz de prisão ao repórter cinematográfico Edílson Matos, a repórter Célia Pinho e ao motorista Marcelo Silva, da equipe da TV Record em Belém. Em Nota Oficial, a FENAJ e o Sindicato dos Jornalistas do Pará repudiaram a atitude, qualificando a ação como atentado à liberdade de imprensa e abuso de poder.

Já em Nota de Esclarecimento lançada no dia 26, o Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Pará saiu em defesa do agente federal. Argumentou que a equipe da TV Record entrou no gabinete do delegado que preside o inquérito sem autorização e foi convidada a se retirar. Os profissionais de imprensa teriam resistido em sair “mesmo diante das argumentações dos Delegados, de que por ser o trabalho policial função de risco, e que a imagem do policial teria que ser preservada”.

O presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, entrou em contato com o delegado geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, para pedir esclarecimentos sobre o fato e solicitar providências. Lacerda garantiu que se houve excessos, a corregedoria da PF vai apurar.

 

 

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