Entidades pedem mobilização e inserção do tema em lei geral

SÃO PAULO – Nos próximos dias, deve ser divulgada pelo ministério das Comunicações a relação das entidades pré-selecionadas para exercer o serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Paulo. Mais de 150 associações enviaram documentos ao ministério, no intuito de instalar uma emissora comunitária na capital paulista.

Desde a aprovação da Lei de Radiodifusão Comunitária (9.612/1998), há mais de oito anos, o aviso de habilitação publicado em dezembro de 2006 em São Paulo foi o primeiro na maior cidade do país. Contando com o apoio de vários segmentos do poder público e da sociedade para que seja possível legalizar as emissoras na capital, o processo que atualmente se desenvolve em São Paulo é emblemático do potencial das rádios comunitárias e, ainda mais, das dificuldades e desafios que enfrentam atualmente no país.

Para conhecer as perspectivas e prioridades relativas às rádios comunitárias nos próximos meses de 2007, Carta Maior entrevistou José Guilherme, coordenador de Comunicação e Cultura da Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) e secretário-geral do FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação) e Taís Ladeira, integrante da mesa coordenadora da Amarc Brasil (Associação Mundial de Rádios Comunitárias).

Entre 26 de março e 19 de abril, a reportagem buscou por diversas vezes ouvir algum representante do Ministério das Comunicações, especialmente Alexandra Costa, coordenadora de Serviços de Radiodifusão Comunitária da secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica do ministério. Após quase um mês, contudo, Carta Maior não teve atendido seu pedido de entrevista.

Neste meio tempo, o ministério das Comunicações publicou no dia 10 de abril avisos de habilitação para rádios comunitárias em 194 localidades do país. A iniciativa também foi objeto de questão a José Guilherme e Taís Ladeira.

A repressão também se fez presente com força e o fechamento de rádios em várias cidades, como a própria capital paulista e o município baiano de Teixeira de Freitas, entre outras localidades.

Confira as avaliações dos representantes da Abraço e Amarc
José Guilherme, coordenador de Comunicação e Cultura da Abraço
Taís Ladeira, integrante da mesa coordenadora da Amarc Brasil

Leia mais na Agência Carta Maior
Entidades aguardam divulgação de emissoras pré-selecionadas em SP
Para entidade que presta auxílio às rádios, ‘prioridade da Anatel é clara’
Emissoras enfrentam desafio da articulação para se legalizar em SP

Active Image

0

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *