Empresas brasileiras vão receber transferência de tecnologias do projeto GIGA

Os ministros das Comunicações, Hélio Costa, da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, e o presidente do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), Hélio Graciosa, oficializam, nesta quarta-feira (4/4), o processo de transferência de tecnologias desenvolvidas pelo Projeto GIGA, projeto de convergência tecnológica de redes IP e redes ópticas de alta velocidade, para seis empresas brasileiras. 'Estamos fazendo todos os convênios e acordos possíveis para desenvolver a tecnologia nacional', afirmou Hélio Costa.

A cerimônia, marcada para acontecer no auditório do Ministériodas Comunicações, em Brasília, contará com a participação dos presidentes das empresas que irão produzir equipamentos com as tecnologias desenvolvidas pelo CPqD, mas cujos nomes não foram revelados. A seleção das empresas baseou-se na avaliação da capacidade técnica, desempenho financeiro e modelo de gestão. Empresas que já produziam sistemas ópticos e outras que estão apostando fortemente nesse mercado, também foram consideradas.

A transferência de tecnologia, segundo o CPqD, vai dar às empresas selecionadas condições de oferecerem equipamentos extremamenteavançados às operadoras de telecomunicações, proporcionando a evolução das redes ópticas no país.

O projeto GIGA, financiado pelo Funttel (Fundo para Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações) e apoiado pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), é uma parceria entre o CPqD e a RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) e conta com uma plataforma de teste, a Rede GIGA, que conecta cerca de 20 instituições brasileiras numa distância de 750 quilômetros.

Com investimento de R$ 55 milhões, o projeto compreende a pesquisa e o desenvolvimento de uma rede de alta capacidade de tráfego, flexibilidade e qualidade de transmissão em tempo real, utilizando-se das redes IP e WDM (Wavelength Division Multiplexing). A tecnologia desenvolvida vai beneficiar, e muito, os serviços de telemedicina, teleducação, entretenimento e estudos de prospecção de petróleo, entre outros, segundo o CPqD. Da Redação

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