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Regras de neutralidade na Web passam a valer em novembro nos EUA

Redação – Terra

As muito aguardadas regras norte-americanas dirigidas às polêmicas questões de equilíbrio entre os interesses dos consumidores e dos provedores de conteúdo contra os provedores de serviços de Internet entrarão em vigor em 20 de novembro.

As regras para a chamada Net neutrality (neutralidade na rede), publicadas pelo Federal Register (o Diário Oficial dos Estados Unidos) nesta sexta-feira, certamente irão disparar desafios legais e políticos.

Elas foram adotadas pela Federal Communications Commision (FCC) no ano passado depois de um longo debate.

Criticadas por adversários como uma intromissão legal do governo na regulação da Internet, as novas regras proíbem provedores de banda larga de bloquear conteúdo legal, mas deixam a flexibilidade para que os provedores gerenciem suas redes.

A Verizon Communications se mostrou contrária à medida e renovou a promessa de levar o FCC à Justiça logo que as regras fossem publicadas.

Inclusão do Ginga no PPB de televisores está em consulta pública

A inclusão do Ginga no Processo Produtivo Básico (PPB) de televisores LCD está em consulta pública desde o dia 20 de setembro. Pela proposta, que recebe contribuições durante 15 dias, o PPB de televisores ganha um novo artigo, que incorpora a "capacidade de executar aplicações interativas radiodifundidas, de acordo com as Normas ABNT NBR 15606-1, 15606-2, 15606-3, 15606-4 e 15606-6". Vale lembrar, a adoção do PPB não é mandatória. No entanto, para efeitos práticos, torna-se obrigatória ao confererir incentivos aos fabricantes.

O cronograma para adoção do Ginga/DTVi é apertado, sobretudo para os fabricantes que ainda não contam com uma implementação Ginga pronta. Não há "obrigatoriedade" para 2011. Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2012, 75% dos televisores devem contar com Ginga. A partir de 1º de janeiro de 2013, todos os televisores devem contar com o middleware. Os equipamentos que disponibilizarem suporte a conectividade IP deverão implementar o Ginga e não poderão restringir o acesso das aplicações interativas ao canal de comunicação.

Teles pressionam pelo uso da faixa de 700 MHz para serviços móveis em encontro da UIT

Redação – Tela Viva

A pressão das operadoras de telecomunicações pelo acesso ao dividendo digital na faixa dos 700 MHz continua. Com o fim da transição da TV analógica para digital, os canais alocados nesta faixa deixam de existir. Durante o 11º Simpósio Global de Reguladores da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que aconteceu na Colômbia nesta quinta, 22, a GSMA e a AHCIET (Associação Ibero-Americana de Centros de Pesquisas e Companhias de Telecomunicações) apresentaram estudo apontando que a alocação de espectro na faixa de 700 MHz para a implantação de serviços de comunicações móveis pode contribuir com quase US$ 15 bilhões para a economia da América Latina. Além disso, apontaram, expandirá a cobertura de banda larga móvel para aproximadamente 93% da população. O estudo encomendado pelas associações de operadoras aponta ainda que o impacto econômico, caso a faixa continue reservada para transmissões de TV na região, será de apenas US$ 3,5 bilhões. Para as cinco maiores economias da América Latina (Argentina, Brasil, Colômbia, México e Peru), o lado positivo de alocar dividendo digital para Banda Larga Móvel seria ainda mais significativo, já que injetaria quase US$ 11 bilhões na economia. No caso de a faixa continuar reservada para a radiodifusão, seriam apenas cerca de US$ 3 bilhões, segundo o estudo.

O argumento para destinar a faixa às transmissões móveis já foi apresentado em agosto, no Congresso SET, quando radiodifusores contestaram a necessidade de mais espectro para as operadoras móveis e apontaram a importância da faixa para garantir a interiorização da TV digital.

Inclusão

As associações das teles afirmam em nota que, ao alocar o espectro de dividendo digital para tecnologias de banda larga móvel, tais como HSPA e LTE, a disparidade entre a população conectada e a não conectada (exclusão digital) pode ser reduzida. Por meio da realocação do espectro de dividendo digital, a cobertura de banda larga móvel da população pode aumentar de 75% para 95% no Brasil.

Além disso, as associações alegam que a implantação do espectro de 700 MHz para banda larga móvel na América Latina também garante um crescimento de US$ 3,1 bilhões do PIB. O relatório está disponível neste site.

 

Sky questiona na Justiça valor de outorga

Karla Mendes – Agência Estado

Apesar de já ter obtido a outorga da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para ofertar banda larga na faixa de 2,5 GHz, o embate entre a empresa e o órgão reguladora, porém, ainda não acabou. Insatisfeita com o preço de R$ 9 milhões fixado pela Anatel relativo ao uso da faixa de 2,5 GHz para explorar o serviço por 15 anos, a Sky entrou com uma ação na Justiça questionando o valor.

O preço inicial cobrado pela Anatel era de cerca de R$ 20 milhões para uso do espectro para oferta de banda larga, telefonia fixa e telefonia móvel, mas depois da alegação da Sky de que a faixa seria usada apenas para banda larga, o valor foi reduzido para R$ 9 milhões. A empresa pleiteia, porém, pagar apenas R$ 9 mil pelo uso do espectro, valor que foi fixado recentemente pela agência para novas outorgas de TV a cabo.

O conselheiro da Anatel, João Rezende, disse à Agência Estado que, ao expedir a outorga, o Conselho Diretor da agência acatou os cálculos trazidos pela área técnica. "É um preço adequado, tomando por base o plano de negócios da empresa e a perspectiva de crescimento do mercado", afirmou.

A Agência Estado apurou que a Sky pretende ofertar banda larga para 160 mil clientes em Brasília no prazo de cinco anos. Tomando por base o preço de R$ 35 fixado pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o faturamento anual da operadora seria de R$ 67,2 milhões. Mas como a proposta da empresa é ofertar banda larga com velocidades superior a 4 megabits por segundo, o preço médio cobrado seria de R$ 60, o faturamento anual subiria para R$ R$ 115,2 milhões. Assim, ao comparar o valor de R$ 600 mil pago anualmente pelo uso do espectro, esse montante representa apenas 1,05% do faturamento da empresa, usando como referência o preço do PNBL. Mais cedo, a Sky divulgou nota comunicando que será a primeira empresa do País a oferecer internet móvel de quarta geração (4G).

Jovem brasileiro considera Internet tão importante quanto água, comida e moradia

Redação – TeleTime News

Um em cada três jovens no mundo considera a internet um recurso essencial para o ser humano, como o ar, a água, o alimento e a moradia. No Brasil, a porcentagem é ainda maior – 65% dos estudantes e 61% dos profissionais classificam a web como um recurso vital, de acordo com dados do Relatório Mundial de Tecnologia Conectada, confeccionado pela Cisco.

A pesquisa mostra o poder que a rede mundial de computadores exerce na vida dos indivíduos. Perguntados se tivessem que escolher entre um carro ou acesso à Internet, 64% dos entrevistados disseram preferir a web. O Brasil segue a mesma tendência, com 63% dos jovens declarando optar pela web. “Os CIOs precisam planejar e expandir suas redes para lidar com as demandas de segurança e mobilidade que a próxima geração da força de trabalho trará para suas infraestruturas”, analisa a vice-presidente de marketing empresarial da Cisco, Marie Hattar.

Já no que diz respeito ao uso de dispositivos móveis, o Brasil ficou atrás da média mundial. Enquanto 66% dos universitários e 58% dos trabalhadores no mundo mencionaram laptops, smartphones e tablets como a “tecnologia mais importante de suas vidas”, entre os brasileiros esta porcentagemé 35% e 36%, respectivamente. Por aqui, o desktop ainda é o mais importante, citado por 47% dos jovens no mercado de trabalho e 52% dos estudantes.

A pesquisa analisou também a relação dos jovens com as redes sociais, na qual foi detectada a mesma importância dada ao mundo on-line. O estudo foi feito com universitários e jovens trabalhadores de até 34 anos de 14 países: EUA, Canadá, México, Brasil, Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Rússia, Índia, China, Japão e Austrália.