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YouTube começa a remunerar criadores dos vídeos mais populares

O YouTube, site cujo controle foi adquirido pelo Google por 1,65 bilhão de dólares, vai começar a remunerar alguns dos criadores dos conteúdos mais populares do seu site.

"Até hoje havia uma distinção entre o conteúdo criado por um internauta comum e aquele criado pelos parceiros comerciais do YouTube", diz um post no blog da companhia de distribuição de vídeos.

O site tem acordos com produtores de conteúdo como a National Basketball Association (NBA) e a British Broadcasting Corp. (BBC), com os quais compartilha receita publicitária. Mas isso não acontecia até então com os internautas que subiam seus próprios vídeos amadores nas páginas do YouTube.

Para eliminar a distinção, a companhia escolheu alguns colaboradores entre os vídeos mais populares para que se tornem seus parceiros, estendendo a eles o modelo de negócio com tem com as corporações de mídia: divisão de receita publicitária e oportunidades promocionais.

Os internautas escolhidos poderão selecionar entre suas produções aquelas pelas quais querem ser remunerados. O YouTube não informou que porcentagem da receita irá dividir com esses internautas.

O acordo só será válido aos produtores escolhidos pela companhia, mas outros internautas podem entrar em contato com o YouTube para expressar seu interesse no programa. A corporação também não informou quantos participantes deverão ser escolhidos no novo programa de parcerias.

Em um vídeo divulgado no site em janeiro, Chad Hurley, um dos fundadores do YouTube, afirmou que a companhia trabalhava em uma forma de compartilhar receita com os produtores amadores de conteúdo.

Ele afirmou na época, entretanto, que o site queria construir uma sólida base de usuários antes de fazer isso porque, de outra forma, os internautas se moveriam para outras companhias que lhes oferecessem mais dinheiro.

*Nancy Gohring é editora do IDG News Service, em Seattle

Taxas sobre rádios online forçam Pandora a cortar acesso internacional

Ao concordar com Digital Millennium Copyright Act, Pandora restringe acesso a ouvintes internacionais, mas afirma buscar novas licenças

O serviço de rádio online Pandora foi o primeiro do gênero a fechar acesso para usuários fora dos Estados Unidos após acordos de direitos autorais serem fechados entre rádios online e autoridades norte-americanas.

A restrição aconteceu após a Pandora concordar em manter suas transmissões por meio do Digital Millennium Copyright Act (DMCA), que licencia o conteúdo apenas para ouvintes norte-americanos.

Gravadoras responsáveis pelos fonogramas oferecidos por streaming no Pandora vinham ameaçando serviços de rádio online com processos, alegando infração de direitos autorais das músicas veiculadas.

Com o objetivo de descobrir "genomas musicais" de seus usuários, o Pandora estuda o gosto dos ouvintes oferecendo opções musicais parecidas ao artista escolhido que podem ser aprovadas ou refutadas.

Em mensagem enviada para a comunidade nesta quinta-feira (03/05), Tim Westergren, fundador do Pandora, afirmou que o processo de bloquear o site para ouvintes fora dos EUA é "de partir seu coração".

"Confie que nós continuaremos a trabalhar duro para obter as licenças necessárias, e forçar a implementação de licenças efetivas e centralizadas ao redor do mundo", continua Westergren.

Ao tentar acesso o Pandora, o site reproduz um alerta que acusa o país onde o usuário está tentando o acesso a partir do seu número IP.

Assim como o bloqueio promovido pela Justiça brasileira do YouTube, a comunidade online já se mobilizou atrás de alternativas ao bloqueio do serviço fora dos Estados Unidos.