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Aneel discute regular web por rede elétrica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoverá debates com especialistas no assunto em Brasília, nos dias 3 e 4 de maio. Participarão do evento pesquisadores brasileiros e estrangeiros para falar de suas experiências com a tecnologia chamada de Power Line Communications (PLC).

A PLC baseia-se na instalação de um cabo de fibra ótica que leve a conexão de internet até uma subestação de energia. A partir daí, a distribuição do sinal ocorre usando o cabeamento elétrico. O sinal web trafega em média tensão pela rede elétrica e amplificadores instalados a cada 500 metros garantem a manutenção da qualidade do sinal ao longo da rede.

A principal vantagem da tecnologia é permitir a criação de redes de internet usando a infra-estrutura já existente das redes elétricas. De acordo com a Aneel, a PLC poderia ampliar fortemente os projetos de inclusão digital no interior do Brasil.

Embora ainda não seja explorada comercialmente, a PLC é testada por empresas de energia no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.

Este mês, o Ministério das Comunicações anunciou uma experiência piloto que vai distribuir sinal de internet em 150 pontos de acesso na cidade de Barreirinhas, no Maranhão. A distribuição será por PLC e será custeada pela Eletrobrás.

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Teles devem comparar planos para dar liberdade ao consumidor

As concessionárias de telefonia fixa terão que apresentar aos seus usuários, por três meses consecutivos, uma comparação da cobrança do serviço telefônico para que ele possa identificar seu perfil de consumo e escolher entre o melhor plano de minutos (básico ou alternativo).

A medida, que deverá ser oficializada na próxima semana pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) segue a uma solicitação da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, encaminhada formalmente à Anatel, e de diversos órgãos de defesa do consumidor, e valerá à medida que a cobrança em minutos for implantada.

O superintendente de Serviços Públicos da Anatel, Gilberto Alves, explicou hoje que a medida deverá ser implementada por meio de um acordo com as teles, apesar de não haver ainda um consenso sobre o nível de detalhamento das informações que serãoprestadas aos usuários da telefonia fixa.

`Estamos trabalhando no sentido de fazer disso uma obrigação`, disse Alves, ao comentar que as teles estão `relutantes, reclamantes, mas cientes` da decisão da superintendência.

Ele explicou que as concessionárias não poderão faturar as contas duas vezes (uma no plano básico e outra no alternativo), por causa de questões tributárias principalmente. Mas a partir da conversão para minutos, cada usuário receberá por três meses consecutivos, além da fatura do seu plano de serviços (quem não se manifestar junto às teles permanecerá no plano básico) um comunicado sobre quanto pagaria pelo mesmo serviço se aderisse ao outro plano.

Desta forma, o usuário poderá escolher o que for mais barato na conta seguinte, ou seja, o plano de serviço que melhor se adapta ao seu perfil de consumo.

O superintendente esteve reunido hoje com representantes das empresas e de órgãos de defesa do consumidor para discutir a melhor forma de comunicar aos usuários sobre a mudança de pulso para minuto.

A cobrança por minutos já foi implementada em cerca de 169 municípios brasileiros desde o início de março, e deverá chegar a outros 2,6 mil municípios em todo o país até o fim de junho, quando termina o prazo para a conversão. Segundo estimativa da Anatel não haverá conversão em aproximadamente 2,8 mil municípios, onde as empresas consideraram que não era viável economicamente implantar a cobrança em minutos. Nestes casos, as contas telefônicas com o serviço fixo local não poderão ultrapassar o valor da assinatura básica.

Segundo levantamento da Anatel, o plano básico em minutos é mais vantajoso para os usuários que fazem a maioria das ligações curtas (até três minutos).

Já o plano alternativo é a melhor escolha para quem faz chamadas mais longas, como os usuários de acesso discado à internet.