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Evento começa sob a marca da divergência

O Futurecom 2007, que começa nesta segunda-feira, 01/10, não quebra a sua tradição. Os conflitos políticos estão à mesa e prometem movimentar os bastidores do maior evento da área. O governo e o setor têm mais uma oportunidade para minimizarem as suas diferenças e buscarem uma solução capaz de promover um novo ciclo de investimentos do setor no Brasil.

O grande astro político do evento será o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg. Diplomata por profissão, o executivo, certamente, tentará colocar panos quentes diante dos questionamentos da imprensa e do setor com relação às promessas setoriais do governo, não cumpridas de 2006 para 2007. A expectativa é que o órgão regulador fale sobre a Terceira Geração, tema que atrai toda a cadeia produtiva do setor.

O posicionamento do ministro das Comunicações, Hélio Costa, é uma grande incógnita. No ano passado, ele mandou um duro recado ao setor ao dizer que "políticas setoriais são responsabilidade do governo, não da Anatel". Agora, ele ainda vive o dilema do embate entre a Radiodifusão e as Telecomunicações, que ganha novos embates com a proximidade da estréia da TV Digital Terrestre, prevista para dezembro, na Cidade de São Paulo.

Certo ou não, as farpas prosseguem entre as partes. Tanto que, em pleno Futurecom, o Fórum Nacional da TV Digital realiza evento, no dia 02/10, na capital paulista, para discutir a implantação da tecnologia do País. Confirmaram presença representantes de todas as emissoras de TV e de fabricantes interessados em explorar o negócio. Um outro tema complexo será o leilão das freqüências do WiMAX, que se arrasta há um ano com embates entre operadoras, governo e Anatel.

Se a parte política evidencia os conflitos, sob o manto de "tecnologia e serviços", as operadoras também vão usar o evento para dar as suas cartadas na concorrência. Com o recente leilão das sobras das freqüências do Serviço Móvel Pessoal, o cenário da telefonia celular mudou.

A TIM, em pouco tempo, deixará de ser a única operadora nacional. Suas concorrentes, Claro e Vivo investiram e alcançaram a almejada cobertura em todo país. A Oi também correu por fora e entrou em São Paulo. Em meio a essas mudanças, cada uma assegura que apresentará uma grande novidade.

O Convergência Digital estará presente ao Futurecom 2007 para mostrar os embates, os bastidores empresariais e as inovações prometidas pelos provedores de serviço.