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CGI.br e Ministério da Cultura assinam acordo para fomentar conteúdo digital

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio da CT–Conteúdos, comissão de trabalhos de conteúdos, e o Ministério da Cultura assinaram nesta quarta-feira (12/9), em Brasília, memorando de intenções de cooperação em projetos de conteúdos digitais. O documento reflete os resultados de discussões e trabalhos realizados por diversas organizações públicas e privadas, que compartilham da mesma opinião: a produção cultural acessível de forma ampla à sociedade é fator fundamental para o desenvolvimento, educação e qualidade de vida da população brasileira.

No ato da assinatura, foram apresentados propostas de diretrizes estratégicas e um programa de ação de curto prazo, com a presença de Augusto César Vieira Gadelha, coordenador do CGI.br; e Gilberto Gil, Ministro da Cultura.

Para Henrique Faulhaber, conselheiro do CGI.br e coordenador da CT-Conteúdos, esse tema é de vital importância para o desenvolvimento não só da rede, mas principalmente da cultura, educação e valorização de nossa própria identidade. “Estamos comprometidos a somar esforços para o aprofundamento dos debates, a criação de projetos e a aplicaçãoprática dos mesmos, com o objetivo de nos inserirmos, cada vez mais, na sociedade de informação.”

O documento deve servir como ponto de partida para o estabelecimento de prioridades para ações de curto prazo, e propostas de planos de execução na forma de projetos piloto que possam gerar aplicações estruturantes utilizando o conteúdo já existente na internet. O documento está aberto para receber adesões das instituições públicas, privadas e da sociedade civil que se identifiquem com esses compromissos.

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Porto Alegre terá telecentros técnicos para formar jovens em TI

A Assespro-RS, associação que reúne as empresas de TI, software e internet do Rio Grande do Sul, a Prefeitura de Porto Alegre e o governo do estado assinam na próxima quarta-feira (12/9) convênio para instalação dos Telecentros Técnicos na capital gaúcha, nas escolas estaduais Protásio Alves e João Becker.

O diretor superintendente da Assespro-RS, Júlio Ferst, idealizador do projeto, diz que a instalação dos telecentros, que integra o Programa de Formação de Capital Humano em Tecnologia da Informação para formação de jovens ao mercado de trabalho de TI, tem como objetivo abrir perspectivas de oferta ao primeiro emprego a partir da especialização.

A parceria inédita, que reúne o Poder Púbico, o segmento empresarial e o terceiro setor, foi iniciada em abril deste ano, quando Kevin Krieger, secretário municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana, sugeriu acriação de uma escola de monitores para os telecentros de Porto Alegre. No encontro, com os presidentes Jorge Branco, da Assespro-RS, e Marta Voelcker, da Fundação Pensamento Digital, ficou definido os itens do projeto para promover, além da inclusão digital, formação qualificada de monitores que repassarão o conhecimento nas diferentes unidades e, com apoio da Assespro, proporcionar acesso ao mercado de trabalho. 'Mas era preciso mais', conta Branco, ao dizer que, como a entidade já havia firmado parceria com o governo do estado para formação técnica nas escolas da rede estadual,o projeto inicial foi ampliado.

A formação inicial continua pela Fundação Pensamento Digital, mas os jovens, paralelamente ao repasse desses conhecimentos às unidades de inclusão digital passarão a freqüentar os cursos de formação de capital humano, em nível técnico pós-médio.

Jorge Branco destaca a importância da formação básica para que o jovem chegue à qualificação que o mercado de TI exige, mas considera imprescindivel a formação técnica para que possam crescer muito mais.

O secretário Krieger anunciou a inauguração, até o fim deste mês, do Telecentro de Monitores, onde a Fundação Pensamento Digital estará qualificando os multplicadores do conhecimento e que, com apoio da Assespro possibilitará que os equipamentos de inclusão digital da Prefeitura sejam também geradores de emprego e renda para os jovens da periferia da capital.

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Órgãos do governo fazem balanço dos projetos de software livre

O presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Renato Martini, e o assessor do ITI, Ricardo Valle, participaram nesta quarta-feira (5/9) da reunião do Comitê Técnico de Implementação do Software Livre. O encontro reuniu os integrantes do comitê para avaliar as ações do governo na área de software livre e também apresentarresultados dos projetos desenvolvidos durante o ano de 2006 e no primeiro semestre de 2007.

Durante a reunião, Martini apresentou a publicação “Direito do Software Livre e a Administração Pública”, resultante do estudo feito a pedido do ITI pela Escola de Direito Rio da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e destacou a importância da disponibilização do texto de forma livre.

O documento oficial gerado pelo estudo está disponível no site do instituto. O presidente do ITI fez também um balanço do projeto Free Libre Open Source Software (FLOSSWorld), desenvolvido pela União Européia e que contou com a parceria de 17 organizações em 12 países, entre eles o Brasil.

O assessor da presidência do ITI, Ricardo Valle, apresentou o programa João de Barro, iniciativa coordenada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que tem o objetivo de desenvolver uma nova plataforma criptográfica para a Autoridade Certificadora Raiz da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

Valle mostrou alguns resultados já obtidos no projeto, como a entrega dos três produtos previstos desde sua concepção:o hardware desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o gerador aleatório criado pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Segurança das Comunicações (Cepesc) e um software chamado Sistema de Gerência de Certificados (SGC), desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Na reunião, foi lançada a versão digital do livro “Desenvolvimento de Tecnologia Aberta”, cuja tradução ficou a cargo do ITI . “A nossa preocupação é a de combater muitos mitos a respeito do software livre. O documento tem muito a contribuir para quebrarmais um mito: de que software livre não é seguro”, observou Corinto Meffe, gerente de Inovações Tecnológicas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI).

O Ministério do Meio Ambiente assinou o termo de disponibilidade de um software de geoprocessamento, o I3GEO, desenvolvido com tecnologia aberta, no portal do software público brasileiro (www.softwarepublico.gov.br).

O diretor de Tecnologia da Informação da Presidência da República, Maurício Marques, apresentou o novo portal do software livre no governo, que estará no ar até o fim de ano. O site foi desenvolvido pela equipe da presidência, com colaboração do grupo de trabalho de migração para o software livre. O endereço do portal continuará sendo o mesmo: www.softwarelivre.gov.br.

Além do presidente do ITI, participam da reunião o presidente do Serpro,Marcos Mazoni, o gerente regional da unidade da Dataprev no Rio Grande do Sul, Mário Teza, e o secretário da SLTI, Rogério Santanna.

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Mais de 60% dos clientes de TV paga usam apenas TV a cabo, diz ABTA

O diretor-executivo da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), Alexandre Annenberg, disse que atualmente os serviços da TV a cabo detêm 61% de todos os clientes de TV paga no Brasil. A informação foi dada em audiência pública realizada nesta quinta-feira (23/8) na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação,Comunicação e Informática (CCT) do Senado para debater o tema 'Conteúdo audiovisual em tempos de convergência tecnológica'.

Annenberg disse que, apesar de existirem bons canais nacionais pela TV por assinatura, esse número ainda é pequeno se comparado com a relação de canais internacionais.

Durante a audiência, o conselheiro da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e vice-presidente de relações institucionais das Organizações Globo, Evandro Guimarães, defendeu a reserva de mercado na área de Comunicação Social. Para ele, a defesa dessa reserva é 'politicamente correta', pois tem o objetivo de preservar emprego, produção e identidade nacional.

Ele disse que a convergência tecnológica pode sufocar a produção e o emprego nesse setor e, por esse motivo, opinou que o mercado de comunicação deve ser reservado aos brasileiros.

* Com informações da Agência Senado.

Redes 3G podem universalizar acesso à internet, dizem operadoras

A terceira geração da telefonia celular, na opinião do presidente da Claro, João Cox, é a tecnologia que vai universalizar a banda larga para toda a população. “A 3G vai chegar um pouco cara, mas será um movimento fundamental para levar banda larga para todas as pessoas”, disse ele durante o 2º Seminário Fiesp/Ciesp, que aconteceu nesta terça-feira (7/8), em São Paulo.

Nas contas de Cox, ao final do ano o mundo terá cerca de 3 bilhões de aparelhos celulares, dos quais 10% serão de terceira geração. “A convergência se dará com a telefonia celular. Não creio que na história da humanidade alguma outra tecnologia mudou tanto o hábito das pessoas”, afirma.

Para Paulo Roberto da Costa Lima, diretor de assuntos regulatórios da TIM, “a terceira geração vai dar condições das teles móveis competirem com a plataforma fixa de banda larga. “No mundo, o controle da oferta de banda larga está na operadora fixa. A desagregação de redes também propiciaria uma maior oferta do serviço”, diz ele. O executivo cita o novo serviço da operadora, o TIM Web, como uma alternativa para acesso a e-mail e navegação na internet com velocidade “razoável”, enquanto não chegam as redes de 3G. “A pessoa acessa a internet sem ter que passar por um provedor de acesso, e com plena mobilidade”. O serviço utiliza a rede GPRS/Edge da operadora.

Segundo Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica, no Estado de São Paulo (onde a empresatem concessão) cerca de 350 dos 622 municípios contam com o serviço ADSL. Isso dá uma cobertura de 92% da população do Estado. “Temos que unir esforços para atingir esse grande objetivo nacional, inclusive utilizando 3G”, afirma.

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