Firjan quer metas de qualidade para banda larga corporativa

A Firjan apresentou  carta à Anatel em que sugere que a agência adote metas de qualidade específicas para a banda larga oferecida ao mercado corporativo, no âmbito da proposta de Regulamento Geral de Qualidade para Serviços de Comunicação Multimídia (RGQ – SCM), que está em consulta pública.

A Firjan diz que concorda com a abordagem e os indicadores propostos pela Anatel, mas acredita que é necessária a criação de parâmetros diferenciados para o mercado corporativo.

A proposta da associação prevê a criação de indicadores técnicos de qualidade para dois tipos de serviço, os enlaces não dedicados, usados pelas pequenas e médias empresas, e para os enlaces dedicados, comercializados para as grandes corporações.

No caso dos enlaces não dedicados, a principal alteração proposta talvez seja a diminuição do prazo para reparo e o aumento no tempo de disponibilidade. Para os enlaces dedicados, a entidade sugere que a agência adote níves mínimos de SLA praticados pelo mercado, como nível de disponibilidade de 99,9%, que significa tolerância de 45 minutos de interrupção por mês.

Finalmente, a Firjan diz que o setor corporativo não tem sido considerado pela Anatel nos últimos anos. Para aumentar esse diálogo, a associação sugere a criação de uma ouvidoria segmentada para o setor corporativo, “com pessoal especificamente treinado e com conhecimento das necessidades de entidades que se utilizam dos serviços de telecomunicações para a produção de bens e serviços”.

Confira a íntegra da proposta.

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