Oi começará oferta por cidades de baixo IDH

As equipes de redes, de planejamento e da área financeira da Oi já estão trabalhando para definir por quais cidades começará a sua oferta de banda larga popular, dentro do termo de adesão do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) assinado no dia 30 de junho. A definição será feita com base em uma lista de novos critérios, mas fontes da empresa asseguram que o foco serão as cidades de mais baixo IDH e que estejam em estados que isentem o serviço do ICMS.

Na área de atuação da Oi, 12 estados já aderiram ao convênio do Confaz (Conselho de Política Fazendária), que permite a isenção do ICMS para o serviço de banda larga até R$ 30 mensais. No entanto, desses estados apenas seis já publicaram o decreto que autoriza da isenção do imposto.  Em Pernambuco, no Paraná, no Pará e em Goiás, a Oi já vinha oferecendo o serviço por R$ 29,90, mas em velocidades abaixo de 1 Mbps no caso dos três primeiros. Rio de Janeiro e Espírito Santo também publicaram decreto, nos últimos 15 dias, isentando a banda larga popular.

A oferta da Oi é de banda larga de 1 Mbps a R$ 29,90, sem ICMS, ou de R$ 35 com impostos e franquia de download de 600 kbps por mês. Ela será oferecida tanto pela rede fixa quanto pela rede móvel, mas esta deverá ser usada apenas nas cidades maiores e de maior IDH. A maioria das cidades – cerca de 4 mil – deverá mesmo ser atendida pela rede fixa.

Pelo cronograma apresentado ao governo, a Oi vai oferecer o serviço a 1.200 municípios no primeiro ano, atingindo a totalidade de suas áreas de concessão em 2014. Pelas expectativas da empresa, o banda larga popular deverá atingir pelo menos 5 milhões de usuários nesse período, número que poderá dobrar dependendo de políticas ainda mais fortes de financiamento de microcomputadores e da oferta de serviços de governo pela internet.

 

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