TV Brasil tem espaço em SP e “não vem para competir”, diz Cruvinel

No lançamento dos estúdios da TV Brasil em São Paulo e do canal digital 63 na capital paulista, realizado nesta terça-feira (2), Tereza Cruvinel, presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), disse que a TV Brasil tem espaço em São Paulo e que não veio para competir com nenhuma emissora comercial. “A TV Brasil não vem para competir com ninguém”, disse Tereza Cruvinel.

O canal digital 63 foi inaugurado na noite de terça, mesmo dia das comemorações da transmissão de um ano da TV Brasil. O canal analógico deve ser lançado daqui a dois meses, pelo canal 62, em São Paulo.

Para Tereza Cruvinel, a TV Brasil trará para a população paulista o compromisso com a diversidade e com a informação pública. “Queremos prestar o maior serviço à população de São Paulo”, afirmou.

Tereza destacou que, apesar das dificuldades de inauguração de canais em todo o Brasil, a emissora avança. Citou que a TV já conta com dez programas e tem estúdios em Brasília, Rio de Janeiro e São Luiz, além do recém-inaugurado em São Paulo.

Presidente do conselho diz que TV Brasil precisa ser apartidária

Luiz Gonzaga Beluzzo, presidente do Conselho Curador da TV Brasil, acrescentou no discurso de Tereza a importância do “apartidarismo”. “A TV não pode ser instrumento de um governo ou de um partido”, disse Beluzzo.

Beluzzo destacou ainda que uma TV pública precisa se pautar pelo respeito à diversidade de idéias – “o que não é muito comum em outras emissoras”.

Franklin Martins afirma que TV pública vai fazer o que TV comercial não faz

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, também discursou no lançamento da TV Brasil em São Paulo. Ele disse que a TV pública vai poder fazer o que a TV comercial não faz. “A TV pública (TV Brasil) vai tratar o espectador como cidadão e não como consumidor”, afirmou. O ministro-chefe destacou que a TV pública tem o diferencial de não ficar focada na audiência ou na aprovação dos acionistas.

Franklin Martins afirmou ainda que as TVs comerciais poderiam ter um conselho curador a fim de resguardar os interesses da população. “Se as TVs comerciais copiassem a TV pública e tivessem um conselho curador, a informação de interesse público se sobreporia aos interesses dos acionistas”, disse Franklin Martins.

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