Maior desafio para IPTV é competir com o cabo e banda larga, indica estudo

Uma pesquisa realizada pela consultoria Accenture para avaliaras tendências e desafios para a adoção de IPTV revela que o principal obstáculo para a aceitação da tecnologia, nos próximos doze meses, será a qualidade dos serviços prestados. Dentro de três anos, porém, o desafio será outro: 34% dos consultados apontam que a expectativa é tornar as empresasque atuam com IPTV competitivas para fazer frente a outras ofertas, como cabo e banda larga.

A empresa, que consultou 341 executivos de mídia e telecom no mundo todo, constatou que as operadoras consideram que a criação e provisionamento de conteúdo para IPTV serão os principaise mais difíceis custos a serem controlados nos próximos 12 meses. Há, ainda, discussões sobre a formação de preços e como dividir o lucro entre operadoras e provedores de conteúdos. De acordo com a pesquisa, nos próximos três anos, 45% das operadoras e 2% dos provedores de conteúdo esperam estabelecer um modelo efetivo de cobrança e renda que combine ambos os serviços.

No que diz respeito a dificuldades de adoção da tecnologia, a pesquisa verificou que os consultados vêem dificuldades em garantia a qualidade de serviços (25,44%) e criação de preços competitivos (19,53%). Este último, em particular, deve perdurar pelos próximos três anos, de acordo com 12,68% dos entrevistados.

'Apesar deste cenário, verificamos que os operadores estão otimistas quanto à qualidade nos serviços de IPTV', diz Petronio Nogueira, responsável pela área demídia e telecomunicações da Accenture. 'Verificamos que 18% de todos os entrevistados acreditam ter condições de oferecer serviços de qualidade aos consumidores, contra os 7% registrados no levantamento do semestre anterior'.

A Accenture verificou ainda quais são as expectativasdas operadoras quanto a principal fonte de receitas com IPTV. Em primeiro lugar surgem os anúncios publicitários direcionados ao perfil dos usuários (46,5%), seguidos de serviços de assinatura para conteúdos exclusivos (40,24%) e publicidade em geral (29%).

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