A presidente da organização não governamental Observatório da Mulher, Rachel Moreno, afirmou que o maior medo da grande mídia com relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) diz respeito ao controle social. “Mas não queremos punir ninguém ou estabelecer censura. Queremos implementar e zelar pelo respeito aos direitos humanos”, afirmou Rachel, em seminário sobre mídia e direitos humanos que ocorre na Câmara.
Rachel Moreno disse que, por serem concessões públicas, as TVs e rádios deveriam ter responsabilidade social. Além disso, ela afirmou que os valores e modelos divulgados pela publicidade e pela programação de TV estão provocando “doenças modernas”, como anorexia, visão distorcida do próprio corpo e mania de magreza.
A presidente da ONG também criticou os veículos de comunicação por reproduzirem modelos que reforçam estereótipos. “Os meios de comunicação refletem as mulheres com valores do século passado, sem refletir a pluralidade e a diversidade”, avaliou.
Para modificar essa situação, Rachel pediu aos parlamentares a elaboração de leis que regulamentem dispositivos do PNDH-3 relacionados aos meios de comunicação.
O seminário sobre mídia e direitos humanos está sendo promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. O evento ocorre no plenário 7.
Leia a íntegra do PNDH-3
Edição – Pierre Triboli
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