Reproduzido do site do Instituto Alana
Pesquisadores analisaram as publicidades de alimentos veiculadas em 11 países da Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia e da Oceania, e descobriram que dois terços das propagandas de alimentos são veiculados em horários em que o público infantil mais assiste à televisão. Em alguns países, a freqüência de publicidade nos períodos com maior audiência infantil surpreende. Na Alemanha e nos Estados Unidos, por exemplo, esse número chega a 90%. Enquanto na Inglaterra e na Austrália foram constatados os menores números: 50%.
Estima-se que existam 177 milhões de crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade em todo o mundo. Estes números incluem 22 milhões de crianças com menos de cinco anos que estão acima do peso. Os problemas causados pelo sobrepeso aumentam as chances de problemas cardíacos e dobram a possibilidade de que eles se tornem adultos diabéticos, pressionando também o sistema de saúde pública.
Outro estudo divulgado recentemente no "Journal of Law & Economics" comprovou a relação entre os anúncios das cadeias de fast food e os altos índices de obesidade entre crianças e adolescentes. Caso esse tipo de publicidade fosse proibido, o número de crianças de 3 a 11 anos acima do peso seria reduzido em 18% e o de adolescentes de 12 a 18 em 14%.
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