A TV aberta, contrária a projetos de lei que determinam cotas obrigatórias de produção independente na programação, deverá agora se abrir mais a essas parcerias. Afinal, para isso, contará com o benefício fiscal do novo artigo e não precisará colocar a "mão no bolso".
Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine, defende que o Estado abra mão de parte da arrecadação para "transformar a cultura das redes, o que é complicado". "É assim em vários países. Não tenho dúvida de que esse artigo, em alguns anos, não será essencial para a TV, que verá que produção independente é bom negócio."
Presidente da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPI-TV), Fernando Dias diz que sua expectativa é que aconteça "um aumento grande da parceria de TVs".
"Estamos sentindo já uma aproximação. Fizemos neste mês um evento com produtoras e tivemos a presença de vários canais em busca de novos projetos", conta.
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