No início de 2006, sindicatos de grande porte, como bancários e metalúrgicos, se reuniram em torno de um projeto para disputar a opinião pública com um veículo próprio. Na memória recente estavam os ataques da “grande mídia” a movimentos sociais, ao PT e ao governo Lula no que veio a ser conhecido como crise política do “mensalão” e que meses depois se repetiria nas eleições presidenciais.
Em junho daquele ano foi lançada a Revista do Brasil, publicação que nasceu para apresentar uma abordagem alternativa a dos grandes meios de comunicação. Após dois anos funcionando com distribuição direta na casa de trabalhadores vinculados a 45 entidades sindicais, a próxima edição (25) será disponibilizada em bancas de jornal.
A tiragem vai ser ampliada de 300 mil para 400 mil exemplares. O preço de capa será de R$ 4,50, metade do valor cobrado pelas revistas semanais. Segundo a equipe da publicação, o objetivo é dar mais visibilidade à Revista, que que tem uma ampla e plural plataforma e editorial, envolvendo temáticas como política e economia, movimentos sociais e mundo do trabalho, promoção da igualdade e valorização da diversidade; além de prestação de serviço, discussões ambientais e sobre consumo consciente.
Com a iniciativa, a Revista do Brasil junta-se a um conjunto de publicações alternativas como as revistas Carta Capital, Caros Amigos, Fórum e Retratos do Brasil e jornais como o Brasil de Fato. O conteúdo das edições produzidas até agora pode ser acessado em www.revistadobrasil.net.
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