A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e a Associação Brasileira de Marketing Promocional (Ampro) manifestaram seu posicionamento em relação a expansão e a permanência de certas atividades de promoção instantânea em programas na TV.
Em comunicado enviado a diversas autoridades brasileiras, as associações alegam que tais programas, veiculados tanto na TV aberta quanto na paga, levam os telespectadores a telefonarem às emissoras para concorrerem a prêmios em dinheiro e mercadorias, como se fossem jogos de azar. De acordo com informações do jornal Propaganda & Marketing, o objetivo de tais programas seria gerar receita paras as emissoras envolvidas por meio de ligações telefônicas com valores muito acima do mercado.
Os programas que mais despertaram a atenção da ABA e da Ampro foram o "Hiper QI" e o "Pânico na TV", ambos da Rede TV!.
De acordo com o presidente do conselho diretor da Ampro, João Carlos Zicard Vieira, o objetivo é alertar os responsáveis envolvidos na comunicação do país. "Queremos que as autoridades observem este fato que compromete a imagem dos setores", acrescentou.
O jornal informa, ainda, que nenhuma das emissoras procuradas, sendo elas Recordo, Rede TV!, e o SBT quiseram se pronunciar a respeito. E as redes Gazeta, Globo e Bandeirantes não se deram respostas.
Segundo informa a edição publicada nesta segunda-feira (10), entre os que receberam o comunicado das associações, está o ministro das Comunicações Hélio Costa.
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