Rádios Comunitárias fazem bem à saúde, conclui pesquisa da USP

Se por um lado, alguns afirmam que Rádios Comunitárias podem derrubar aviões, pesquisa realizada na USP conclui que as mesmas podem ser grandes aliadas na eliminação, redução ou prevenção de riscos sanitários.

Analisar via programação das rádios comunitárias: "8 de Dezembro" situada na Cidade de Vargem Grande Paulista e "Cantareira", situada na Vila Brasilândia, município de São Paulo e junto aos discursos de seus ouvintes, como se dá a comunicação de riscos sanitários inerentes ao campo da vigilância sanitária e qual é a influência destas mensagens nos hábitos cotidianos desses ouvintes, foi o objetivo da dissertação de mestrado " A contribuição da comunicação para a saúde: Estudo de comunicação de risco via rádio na Cidade de São Paulo", defendida pelo publicitário Marcellus William Janes, na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, no último dia 05 de Setembro de 2007.

O resultado da pesquisa identificou nas rádios analisadas grande relação com suas comunidades e a percepção do sentimento de posse que os mesmo tem pelas rádios. As populações do entorno de abrangência das rádios vêem nas mesmas, aliadas na comunicação de riscos a que estão expostos.

Dentro desse quadro, a pesquisa concluiu que as rádios comunitárias podem ser um espaço de comunicação em saúde pública através de processos educomunicativos, ou seja, processos onde a comunicação tem papel educativo sobre a população, estimulando uma comunicação de riscos sanitários mais eficiente e democrática, enquanto formador de cidadania. Na educomunicação, a recepção é crítica e interage com a emissão, resignificando a mensagem, a partir de sua experiência de vida local, social, cultural, educacional, religiosa, etc.

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