Independentes cobram igualdade de condições com emissoras

A Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPI-TV) quer aproveitar a discussão, no Congresso Nacional, da lei geral de comunicação de massa para tentar conquistar condições igualitárias de competição com as produtoras de conteúdo vinculadas às emissoras de TV.

Na opinião de Fernando Dias, presidente da associação, a nova lei deve estimular alianças entre os produtores independentes de conteúdo e as grandes redes de TV, que têm papel fundamental na distribuição de conteúdo no País. 'Em detrimento da pluralidade de olhares, as TVs seguem como enormes produtoras de conteúdo, causando desleal competição com os produtores independentes e prejuízo incomensurável à cultura brasileira, reclamou a ABPI-TV durante audiência pública na Comissão de Educação do Senado.

A audiência teve como objetivo recolher sugestões para a elaboração da leigeral. De acordo com a associação, falta no Brasil uma legislação que regulamente a produção de conteúdo de TV, assim como mecanismos de financiamento da produção. Dias lembrou que as grandes redes mundiais de TV, consideradas modelos de qualidade, como a BBC, Fox e Sony, compram muito conteúdo de produtores independentes.

Números apresentados pela ABPI-TV na audiência mostraram que o setor de audiovisual movimenta US$ 450 bilhões mundialmente e, no Brasil, esse montante chega a apenas US$ 5 bilhões, cerca de 1% do valor global.

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